Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MARINHO, Arthur Leandro da Silva |
Orientador(a): |
BONACCINI, Juan Adolfo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17083
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Resumo: |
Apontando o inicio do ciclo de comemorações dos 300 anos de falecimento de Leibniz, surge a nossa pesquisa como um lastro do grandioso sistema metafísico leibziano. Propomos-nos a interpretar um dos principais princípios deste sistema: trata-se do Princípio da identidade dos indiscerníveis (PII). Com este intuito, debruçamo-nos sobre os escritos de Leibniz de 1676 até 1716 (ano da sua morte). A nossa tese é que Leibniz considera o PII como um princípio verdadeiro. Contudo, o que seria o Princípio da identidade dos indiscerníveis? Este é o princípio metafísico-lógico que individualiza e distingue uma substância das demais. E, de fato, um indivíduo na natureza não poderia ser completamente semelhante a qualquer outro. Além disso, um dos resultados importantes desta pesquisa é a descoberta de trinta e seis passagens que, expostas ao longo da dissertação, apresentam Leibniz fazendo referência ao PII direta ou indiretamente. Substâncias indiscerníveis seriam apenas noções incompletas. Como resultado, quando existem noções incompletas das características de um objeto, então estes objetos podem ser considerados coisas perfeitamente semelhantes, ou idênticos. Todavia, esse tipo de substância seria algo impensável ao intelecto divino. Por conseguinte, o argumento do PII servirá como base de contestação para o espaço vazio e átomos indiscerníveis, uma vez que o filósofo não admite a homogeneidade da matéria. Além do que, o intelecto infinito jamais criaria substâncias idênticas, porque contestar-ser-ia um dos princípios fundamentais divinos, que é o Princípio da razão suficiente. O destaque é que este PII nunca foi formulado desta forma por nenhum outro filosofo. Além disso, Leibniz poderia formular outros tipos de argumentos que não fosse o PII contra seus adversários. O que observamos é que em muitos textos ele prefere usar o PII, podendo usar muitos outros argumentos. Por esta razão, o PII merece o destaque e atenção, dada a ênfase feita por Leibniz. |