Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
MELCHIOR, Marcelo do Nascimento
 |
Orientador(a): |
BERARDO, Rosa Maria
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
|
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Comunicação
|
Departamento: |
Ciências Sociais Aplicadas
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1398
|
Resumo: |
A pesquisa faz uma análise a respeito da Produção Cinematográfica dos índios Xavante do estado de Mato Grosso. Buscando entender expressões e visões nas quais os próprios indígenas se auto representam em suas produções visuais. O mundo contemporâneo possibilita o acesso a novas tecnologias de forma prática e dinâmica. Desse modo as culturas que por assim chamamos de "minoritárias" estabelecem mecanismos de relações com estes novos processos em benefício próprio e do grupo, exemplo disso é o uso da câmera como um meio de produção de vídeos. Os indígenas de um modo geral e em particular a etnia Xavante, aos poucos mostram que é possível romper com os paradigmas de inferioridade cultural no qual foram vítimas no decorrer da história. Pois, muito do imaginário que perpassa a imagem do índio no cinema é perceptível de uma enorme carga preconceituosa não verossímil da realidade, verificamos isso se nos atentarmos diante dos filmes de ficção ou mesmo documentários, que enfocam sociedades indígenas que foram produzidos por não índios. O cinema brasileiro, desde o início, tematizou o índio em suas produções e por muito tempo esses filmes tiveram como referência não o índio real, mas aquele construído pela literatura romântica, marcadamente idealizado. Temos como questionamento principal entender as produções cinematográficas realizadas por cineastas indígenas, num olhar diferenciado, intercultural e dinâmico. |
---|