Movimentos sociais contemporâneos: o Tarifa Zero Goiânia
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6690 |
Resumo: | A presente pesquisa visa entender a dinâmica e a atuação do coletivo Tarifa Zero Goiânia, braço regional do Movimento Passe Livre, para então produzir dados e interpretações que possibilite entender se o discurso usado pelo grupo se realiza nas suas práticas. As técnicas de metodologia utilizadas foram a análise de discurso, com base em entrevistas, e revisão bibliográfica. Para entender esse fenômeno partimos de uma base teórica marxista. Os movimentos sociais foram tratados como uma coletividade de caráter conflitivo, um grupo de pressão, cujo desenvolvimento implica mudanças ou conservação de privilégios, valores, regras, normas, etc. Concluiu-se que um primeiro limite que pode ser apontado é o próprio embate de ideias no interior do movimento e a vida pessoal de cada ativista. Destaca-se também, que pautas muito progressistas, como o fim da tarifa, se choca com os próprios limites estruturais e históricos do capitalismo no contexto onde a luta está inserida. Existe também o fato do Tarifa Zero Goiânia buscar promover o diálogo e a conscientização da população, mas a própria limitação de recursos financeiros e de membros acaba impedindo que isso seja feito de forma adequada. Por fim, temos as questões organizativas, aspecto que atingiu o MPL como um todo. O movimento transformou seus princípios em sua doutrina, o que acarretou algumas contradições. |