Equidade vertical e horizontal no transporte coletivo urbano por ônibus: impactos de políticas de tarifa zero e de subsídios direcionados na desigualdade de renda no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Kassab, Pedro
Orientador(a): Sampaio, Joelson Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/35376
Resumo: Este artigo investiga a equidade no trânsito de ônibus urbanos, abordando as disparidades em acessibilidade e custo entre diferentes grupos socioeconômicos nas cidades brasileiras. O estudo examina a equidade horizontal, onde uma política de tarifa zero pode oferecer acessibilidade uniforme a todos os usuários, e a equidade vertical, concentrando-se em subsídios direcionados para a população de baixa renda a fim de assegurar uma distribuição mais justa dos custos de transporte. Utilizando coeficientes de Gini e curvas de Lorenz como ferramentas analíticas, a pesquisa avalia o impacto dessas políticas de transporte sobre a desigualdade social. A análise, fundamentada em dados de Pereira e Carvalho (2012), revela um quadro matizado: enquanto políticas de tarifa zero garantem acesso igual, elas podem não ser as mais eficientes para enfrentar disparidades socioeconômicas. Por outro lado, subsídios direcionados parecem diminuir a desigualdade de maneira mais eficaz, conforme indicado pela tendência de queda no índice de Gini quando os subsídios são aplicados aos decis de menor renda. O estudo reconhece limitações metodológicas, incluindo a dependência de dados secundários e a aplicação de coeficientes de Gini no contexto do transporte urbano, e destaca a necessidade de análises mais profundas que incorporem variáveis socioeconômicas mais amplas. Os achados têm implicações práticas para gestores públicos e planejadores de transporte, enfatizando a necessidade de políticas informadas por uma compreensão das dinâmicas socioeconômicas locais. O artigo conclui reforçando a importância de políticas de transporte público que considerem as necessidades variadas dos usuários e avaliações abrangentes das consequências sociais e econômicas das políticas de transporte para fomentar uma sociedade mais equitativa e justa.