Exportação concluída — 

Qualidade de vida de pessoas em situação de rua do Brasil Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Soares Neto, Alcides Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6714
Resumo: Estudo transversal que objetivou avaliar a qualidade de vida de indivíduos em situação de rua, entre agosto a outubro de 2015. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário contendo questões relacionadas a aspectos sociais, econômicos e demográficos e do instrumento genérico de qualidade de vida World Health Organization Quality of Life - Bref (WHOQOL-Bref). Para avaliar os fatores associados à QV utilizou-se a regressão linear múltipla. O nível de significância adotado foi de ≤ 5%. O alfa de Cronbach variou entre 0,66 e 0,80, inferindo uma boa confiabilidade do instrumento. A população do estudo foi composta por 150 indivíduos, sendo o mais jovem com 18 anos e o mais velho com 82 anos. As médias dos escores do WHOQOL-Bref foram maiores nos domínios Físico (68,1) e Psicológico (66,6) e, os menores escores foram obtidos dos domínios Meio Ambiente (44,1) e Relações Sociais (56,6). Demonstraram médias significativas na associação da qualidade de vida, moradores de rua do sexo masculino, casados, idade (30 - 40 anos), não usuários de drogas ilícitas e sem relato de dor de dente e de discriminação. Esse estudo permitiu identificar as dimensões da qualidade de vida dos moradores de rua que estão afetadas, ressaltando a necessidade de criar políticas públicas e suporte social que sejam efetivos para reduzir as vulnerabilidades desses indivíduos. Ainda, permite-nos refletir sobre a responsabilidade dos enfermeiros na promoção da saúde e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.