Coabitação e mobilidade domiciliar: evidências para o Brasil
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas - FACE (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Economia (FACE) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10723 |
Resumo: | Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2002, um quarto dos brasileiros de 26 a 35 anos de idade estavam na “Geração Canguru” e ainda residiam com os pais, dos quais eram dependentes. Dez anos depois, esta proporção se elevou em mais de 30%. É possível que este crescimento seja motivado por fatores econômicos e que parte destes filhos recorra à extensão do tempo de coabitação com os pais como um mecanismo de elevar o próprio salário de reserva e também de adquirir mais anos de escolaridade, suavizando uma transição à independência domiciliar. Este trabalho propõe colher evidências de um aumento do tempo médio de permanência na casa dos pais e se este aumento está vinculado à situação ocupacional e à demanda por capital humano. Para isso, buscou-se identificar os indivíduos de 18 a 35 anos que deixaram o domicílio dividido com pais, usando dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e regredir a probabilidade de saída contra variáveis de condição de composição da família, ocupação, escolaridade e frequência escolar. Os resultados revelam que os filhos têm alongado o tempo de permanência no domicílio dos pais, especialmente os homens de 26 a 35 anos de idade e que estar desempregado e estudar influem negativamente na probabilidade de saída. |