Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Klein, Marcieli Schlotefeldt |
Orientador(a): |
Baroni, Suzymeire |
Banca de defesa: |
Anastácio, Zélia Ferreira Caçador,
Daroit, Daniel Joner |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Tecnologias Sustentáveis
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Departamento: |
Campus Cerro Largo
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4168
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Resumo: |
O Brasil apresenta um alto consumo de agrotóxicos e o Estado do Rio Grande do Sul está em terceiro lugar no ranking dos Estados que mais vendem agrotóxicos. Os trabalhadores rurais fazem parte do grupo exposto diretamente aos agrotóxicos, haja visto que o manejo deste faz parte de sua atividade laboral. O estudo teve como objetivo comparar dois métodos, dosagem da Colinesterase e análise de micronúcleo, para detectar intoxicação aguda por agrotóxicos em agricultores. A natureza da pesquisa é quantitativa e comparativa. Foram definidos dois grupos de estudo, grupo exposto e grupo não-exposto a agrotóxicos. O grupo exposto a agrotóxicos, foi composto por 27 trabalhadores rurais, do sexo masculino, que utilizam agrotóxicos e trabalham no mínimo 15 horas semanais em atividades na agricultura, e que têm entre 18 e 59 anos, não fumantes e não etilistas. No grupo controle, composto por 27 indivíduos com as mesmas características, porém são moradores do meio urbano e não usam agrotóxicos. Para cada participante da pesquisa foi realizada coleta de sangue, em um laboratório localizado no município, para dosagem de Colinesterase Plasmática e Eritrocitária e demais exames de sangue. A coleta do grupo exposto foi realizada em dois momentos, após aplicação de inseticidas e após aplicação de outro tipo de agrotóxico. Os mesmos exames foram realizados no grupo não-exposto uma única vez. A análise estatística foi realizada no software R (v. 3.6.3), considerando o nível de 5% de significância. Como resultados principais, verificou-se que o grupo exposto apresentou maior prevalência de micronúcleo quando comparado com os indivíduos do grupo não-exposto a agrotóxicos. Os valores para os exames de Colinesterase Eritrocitária e Plasmática não apresentaram diferença significativa entre os grupos. Por fim, percebe-se a necessidade de alteração da legislação, Norma Regulamentadora 31 (NR 31), de segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura. E também, fomentar a discussão de políticas públicas para o acompanhamento efetivo de trabalhadores rurais expostos diretamente aos agrotóxicos. |