Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Picoli, Bruno Antonio |
Orientador(a): |
Guilherme, Alexandre Anselmo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3193
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Resumo: |
A presente tese parte da indagação sobre que conceito educativo da História pode abrir e manter aberto o Agora como oportunidade da ação refletida para aqueles que são efetivamente o novo no mundo e que por isso podem oferecer o novo ao mundo. Para tanto procurou autores que refletiram sobre a ação e o lugar desta na História e na Educação, como Benjamin, Nietzsche, Adorno, Agamben, Biesta, Gur-Ze’ev e Arendt. Em todos é comum a denúncia do velho e de suas estratégias de preservação, assim como da necessidade de fazer do Agora o tempo da ação. Nesse sentido, estabeleceu-se a distinção entre o presente e o Agora, o primeiro compreendido como o instante efêmero e o segundo como uma força diagonal que tensiona o ponto de encontro entre o passado e o futuro, o ponto em que a ação é possível. Afirma que o presente não é tomado como Agora porque o conceito da História dominante aderiu à ideia de redenção pelo progresso e está preso à lógica causal. Tal situação favorece o avanço da catástrofe e do Estado de Exceção-regra que impede a assunção da responsabilidade da ação por amor ao mundo. Propõe, então, um conceito da História aberto à contingencialidade de cada Agora pela recolocação do poder iluminador do acontecimento tomado como testemunho da profundidade do ser humano como um “Ser-capaz-de-ação”. Como faz frente à catástrofe na defesa da criação de um Estado de Exceção-efetivo aberto à incerteza dos resultados da ação, esse conceito da História é um conceito contraeducativo, ou seja, é uma postura ética e estética no mundo que não adere a nenhuma utopia, não oferece uma salvação ou redenção e é aberta para a outridade do outro e para a incerteza do novo. Assim, está organizada em quatro partes cuja ordem tem por objetivo pensar o Agora como o tempo exclusivo da oportunidade sempre incerta da ação e da inauguração, um novo conceito para a História que supere a concepção de História como Progresso, a Educação como contraeducação, e por fim, a articulação entre essas três dimensões pela proposição de um conceito contraeducativo da História provocador do Pensamento Histórico na Diagonal do Agora. A tese é a de que a criação do Estado de Exceção-efetivo, a abertura do Agora como a brecha entre o não-mais e o ainda-não, demanda a elaboração de um conceito contraeducativo da História, ou seja, da História aberta para a novidade que representa o nascimento para o mundo potente em cada ser humano através de sua ação no tempo, do poder iluminador do acontecimento. É um conceito contraeducativo da História porque não soma forças à catástrofe, não oferece um caminho ou uma redenção, não normaliza os indivíduos, não modela identidades e não sequestra do Agora as possibilidades do novo. |