Respostas morfofisiológicas de cultivares de trigo em competição com azevém diploide e tetraploide

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Baldessarini, Renata
Orientador(a): Galon, Leandro
Banca de defesa: Galon, Leandro, Moura, Diogo da Silva, Perin, Gismael Francisco
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Departamento: Campus Erechim
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3885
Resumo: Dentre as plantas daninhas que ocasionam interferência no crescimento e no desenvolvimento do trigo, destaca-se o azevém por apresentar elevada habilidade competitiva pelos recursos disponíveis no meio. Diante disso, objetivou-se com o trabalho avaliar a habilidade competitiva de cultivares de trigo ao conviverem com os biótipos de azevém, diploide e tetraploide. Foram instalados experimentos em casa de vegetação, no delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição, constituídos por proporções de plantas de trigo e de azevém: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100% o que equivaleu a 32:0; 24:8; 16:16; 8:24 e 0:32 plantas vaso-1. O trigo foi representado pelos cultivares BRS Parrudo e TBIO Sinuelo e os competidores pelo azevém diploide e tetraploide. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos, mais uso de índices de competitividade relativa. O diâmetro de colmo (DC), número de perfilho (NP), massa seca (MS), atividade fotossintética (Afs), concentração interna de CO2 no mesofilo (Ci), eficiência carboxidativa (Ec), área foliar (AF), transpiração (E), eficiência no uso da água (EUA) e condutância estomática (Gs) foram avaliados aos 50 dias após a emergência das espécies. Os resultados demonstram que houve competição entre as cultivares de trigo com o azevém com prejuízo mútuo às espécies envolvidas na comunidade. O azevém modificou negativamente a AF e a MS das cultivares BRS Parrudo e TBIO Sinuelo demonstrando habilidade competitiva superior pelos recursos do meio. A competição interespecífica causa maior prejuízo a AF e a MS das espécies do que a competição intraespecífica. Desta forma, recomenda-se o controle do azevém mesmo quando estiver presente em baixas densidades de plantas infestando o trigo.