A poesia como deslocamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castro, Juliane Fernanda Kuhn de
Orientador(a): Prigol, Valdir
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2418
Resumo: Esta pesquisa propõe compreender como se dá o movimento de leitura da poesia contemporânea, observando a poesia através da metáfora do deslocamento pelo texto e para fora dele, tomando como ponto de partida a obra de Marília Garcia, mais especificamente, o poema “Blind Light”, primeiro poema do livro Um teste de resistores. Para tanto, o presente trabalho apresenta três momentos distintos para refletir sobre essa metáfora: a análise da metáfora da poesia como deslocamento, observando-se, a princípio, como a imagem do deslocamento aparece no poema “Blind Light”, de Marília Garcia; após isso, busca-se investigar as condições de aparecimento da metáfora de leitura como deslocamento, observando as referências trazidas no próprio poema; por fim, procura-se entender a discursividade desta metáfora, observando como se dá a leitura do lugar, pensando a poesia a partir da imagem de deslocamento. Utilizando-se dos pressupostos da Análise de Discurso, buscou-se não somente no texto, mas aprofundou-se em suas referências para avaliar como os discursos sobre a poesia contemporânea são construídos e como se mostram na produção atual. Observou-se, através desta análise, que há na poesia contemporânea um jogo entre o interior e o exterior da obra em que as fronteiras entre o real e o ficcional não são distinguíveis.