Não tenhas medo de ser: corpo, transgressão e liberdade na Poesia erótica de Maria Teresa Horta e Olga Savary

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Escaleira, Bruna Renata Bernardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-02032021-185420/
Resumo: A portuguesa Maria Teresa Horta e a brasileira Olga Savary publicam livros de poesia erótica em um momento de impulsão dos movimentos feministas em seus países nas décadas de 1970 e 1980. Enquanto Savary não reivindica diretamente questões políticas relativas às mulheres, Horta participa ativamente do movimento feminista português. O objetivo deste trabalho é, a partir das obras Educação Sentimental (HORTA, 1976) e Magma (SAVARY, 1982), fazer uma análise comparatista que tem o corpo, a transgressão e a liberdade como operadores críticos para a percepção da poética das duas autoras, olhando para o erotismo como um espaço de conflito, confronto e poder que propicia a liberação feminina e a ruptura com a poesia canônica. Para tanto, a pesquisa dialogará com a crítica literária feminista e os estudos de gênero, tomando como horizontes teóricos os pensamentos de Simone de Beauvoir, Hélène Cixous, Michel Foucault, Audre Lorde, Adrienne Rich, Judith Butler, entre outros, para investigar se os discursos eróticos de Savary e Horta entram em conflito com o poder patriarcal ou conformam abordagens alternativas em relação ao falogocentrismo e à heterossexualidade e seus dispositivos.