Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barberini, Alíssia |
Orientador(a): |
Gritti, Isabel Rosa |
Banca de defesa: |
Scarparo, Ana Luiza Sander,
Cristofoli, Maria Sílvia,
Gritti, Silvana Maria |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4643
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Resumo: |
A alimentação escolar no Brasil, caracteriza-se como a política pública com mais longevidade no país, quando se fala na área de segurança alimentar e nutricional. Ela visa assegurar aos estudantes da rede pública de educação, o fornecimento de alimentos para o seu pleno crescimento e desenvolvimento, considerando o período em que se encontrar na escola. E o termo, “pedagogia da comida” utilizado no título desta pesquisa, busca indagar sobre as experiências do comer na coletividade, em especial sobre a alimentação escolar, estudando os seus significados e como esses referenciais são construídos no decorrer dos anos. Dentro deste contexto, encontramos os manipuladores de alimentos, ou como chamados nesta pesquisa, de merendeiras, profissionais que estão intimamente ligados a construções dos significados do comer na escola. Com isso, a pesquisa apresenta como objetivo, analisar as percepções de merendeiras, de dois municípios do Rio Grande do Sul, sobre a alimentação escolar. A pesquisa se caracteriza como qualitativa, utilizando o método de pesquisa-ação. Inicialmente foi realizada uma entrevista semiestruturada com as merendeiras, e após a análise destas entrevistas, pôde-se categorizar as respostas, considerando as percepções das merendeiras sobre a alimentação escolar. Para o momento das entrevistas o número total de participantes foram nove merendeiras. Após a análise das entrevistas, foi desenvolvida três rodas de conversa, com oito participantes. Os resultados da pesquisa apontam que as merendeiras pouco conhecem a política pública que é o PNAE, mas conhecem a prática e a importância dos seus afazeres diários. Referente aos cardápios escolares foi possível discutir sobre as exigências, restrições e preferências de gêneros alimentícios, destacando a importância do cumprimento do que é estabelecido na legislação, pensando na oferta de refeições com qualidade nutricional. Em relação aos fatores que influenciam na adesão a alimentação escolar, as merendeiras referiram que os alunos comem por fome, mas também por incentivo, sabor, turno da aula, tipo de preparação ou pelo fato de preferirem outra atividade, como brincar. O fato de os alunos levarem lanche de casa também foi visto como interferência na adesão da alimentação servida em ambiente escolar. Por fim, percebeu-se a relevância de treinamentos constantes com as merendeiras, permitindo assim, uma ampliação das percepções das merendeiras quanto a alimentação escolar, entendendo sobre a política pública que o PNAE e suas características. |