Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Marostica, Tuani Fabíola |
Orientador(a): |
Cargnelutti, Denise |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável
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Departamento: |
Campus Laranjeiras do Sul
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2074
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Resumo: |
O Allium sativum L. popular alho é uma cultura conhecida mundialmente pelas suas propriedades medicinais, culinárias e no manejo ecológico de pragas agrícolas. Com isso é relevante o estudo dessa planta em relação a adaptabilidade as mudanças climáticas. Estão previstas para o futuro temperaturas mais quentes e com poucas chuvas, prejudicando o ecossistema em geral. Então o alho poderá ser afetado por essas condições adversas. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do déficit hídrico nos aspectos fisiológicos e bioquímicos do alho submetido ao déficit hídrico. O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Fronteira Sul campus Laranjeiras do Sul, em casa de vegetação entre Abril a julho de 2017, época fria do ano. Os alhos sementes foram adquiridos com os agricultores de Nova Laranjeiras. O nível de déficit hídrico adotado foi de 100% da capacidade de pote, 75%, 50% e 25%, sendo pesados e irrigados os vasos a cada dois dias. Para o plantio foi utilizado substrato Plantmax®. Durante o déficit hídrico foram feitas análises com o porômetro e clorofilômetro. Após os 45 dias de tratamento, as plantas foram colhidas e avaliados os parâmetros fisiológicos e bioquímicos sendo 5 repetições para cada tratamento. Sendo verificados os parâmetros fisiológicos: a biomassa fresca e seca (g), crescimento (cm) do bulbilho, raiz e folha, e os parâmetros bioquímicos: atividade enzimática da Guaiacol peroxidase (POD) e ascorbato peroxidase (APX) e proteínas, submetendo então todos os tratamentos ao delineamento inteiramente casualizado. Foram observadas aumento de proteínas nos bulbilhos, atividades das enzimas POD nas raízes e APX nas folhas de alho durante o déficit hidrico. O índice de clorofila foi reduzido apenas no tratamento 50% com amarelamento das folhas. O crescimento do alho teve um incremento no tratamento 75% da capacidade do pote quando comparado ao controle (100%) para as folhas, não obtendo crescimento significativo para raiz e bulbilho. Já a biomassa fresca e seca para os tratamentos 25% e 50% foram obtidos resultados menores do que quando comparado ao 100%. Concluindo que as plantas de alho não são tolerantes ao déficit hídrico, desta forma essa planta sofrerá com as mudanças climáticas previstas para o futuro. Palavras-chave: Allium sativum L., mudanças climáticas, déficit hídrico, adaptação. |