Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rafaela Mateus Antunes dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14360
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Resumo: |
A proposta desse trabalho consiste em analisar a atuação das juventudes de direita no Brasil, como força política, na década de 1960. Para isso, procurei dar ênfase à dois momento importantes desse período: os anos de 1960-1964 e o ano de 1968. Dessa forma, destaquei o papel dessas juventudes, principalmente relacionado ao meio estudantil, em dois momentos emblemáticos da década de 1960: a oposição à greve universitária por um terço, em 1962, que ocorreu em quase todas as Universidades do país e o conturbado ano de 1968; de um lado, marcado por diversas manifestações estudantis em repúdio à ditadura, do outro, marcado pelo confronto entre estudantes da USP e do Mackenzie na rua Maria Antônia em São Paulo. Esses episódios demonstram a divisão que existia entre os universitários, caracterizada por diferenças ideológicas e políticas, e a disputa por posições importantes dentro do movimento estudantil. Além de problematizar algumas visões deterministas e generalizantes que existem sobre a atuação das juventudes brasileiras na década de 1960, esse trabalho pretende contribuir para as reflexões acerca do apoio civil à ditadura militar no Brasil. Contudo, para essa análise, foi necessário, no capítulo 1, compreender o que são juventudes e de que forma elas surgiram na história das sociedades. Além disso, procurei compreender como a questão da juventude foi tratada pelas sociedades europeias na primeira metade do século XX. |