Pistas inclusivas: caminhos para reparações históricas na educação inclusiva a partir do letramento anticapacitista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Athayde, Mariana Moreno de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37426
Resumo: Esta dissertação discute caminhos para reparações históricas na escola, com foco no letramento anticapacitista e no enfrentamento da exaustão no trabalho de cuidado da inclusão escolar. O estudo argumenta que, ao tratar a deficiência como algo localizado exclusivamente no corpo de quem a vivencia e o cuidado como responsabilidade individual, as práticas inclusivas se distanciam de um modelo efetivamente inclusivo. Proponho com esta dissertação a estimular comunidades de aprendizado. Inclusive ser, em si, uma. A inclusão se dá no encontro entre as pessoas, por isso, a metodologia é pesquisarCOM (Moraes, 2016), que defende que a imposição de um estilo universal de escrita de trabalhos acadêmicos nos faz correr os riscos de produzir uma história única e apagar muitos mundos. Aponto que as legislações não foram acompanhadas de medidas que possibilitem a implementação adequada da inclusão e existe a necessidade de criar espaços para desaprender soluções improvisadas na inclusão escolar; Assim, essas linhas acompanham a formação de algumas redes de educadores e demais profissionais para a diversidade que chega junto com as políticas inclusivas em diversos contexto. Busco uma partilha de experiências e discussões coletivas para que possamos problematizar e repensar nossa prática e exercitar a postura crítica. Fomentando, assim, um espaço para questionar, problematizar e intervir em práticas excludentes que naturalizamos em nosso cotidiano. O convite é também aproximar a escola e seus profissionais desses temas para que estejam cada vez mais atentos a garantir o necessário e possível para tornar seus espaços e práticas mais acessíveis e inclusivas. Por isso, além de refúgio, é também a tática de sobrevivência e reavivamento do desejo de valorizar a profissão e fomentar a saúde nesse campo. A saída precisa ser coletiva.