Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Renata Aglai de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37543
|
Resumo: |
Os espaços não-formais de ensino tais como museus, centros de ciência e teatros têm tido destaque por complementarem a educação formal. Eles favorecem o surgimento de dinâmicas flexíveis e a aprendizagem interativa, em ambientes educativos inovadores. O teatro é um exemplo que pode oferecer vivências que estimulam a criatividade e empatia por meio de narrativas e dramatizações, ampliando a compreensão dos alunos. Esses espaços são essenciais para tornar o ensino mais inclusivo, pois permitem adaptações que atendem às diversas necessidades dos estudantes, tornando-se importantes ferramentas no combate ao capacitismo, entendido como o conjunto de atitudes e práticas discriminatórias contra pessoas com deficiência, baseado na crença de que certos corpos ou mentes são inferiores a outros. Através da valorização de diferentes formas de aprendizado e da criação de experiências inclusivas, os espaços não-formais de ensino podem realizar ações de cunho anticapacitista, combatendo a exclusão e assegurando que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades, tenham oportunidades equitativas de participação e aprendizado. Com base neste contexto, o nosso projeto tem como objetivo produzir um guia contendo dois volumes: a) Volume I: a oficina teatral anticapacitista em espaços não formais, e o b) Volume II: guia de orientação para os oficineiros, utilizando para essa construção o estudo o caso do Instituto Teatro Novo. O Guia visa promover a valorização e o protagonismo das pessoas com deficiência, especialmente aquelas com Síndrome de Down, contribuindo para a afirmação de suas identidades. Para alcançar esses objetivos, adotamos a metodologia de pesquisa-ação, em uma abordagem colaborativa e prática. Com essa metodologia, trabalhamos com educadores e profissionais do Instituto Teatro Novo, bem como com os participantes com síndrome de Down, visando identificar as barreiras capacitistas e desenvolver intervenções inclusivas. A pesquisa foi conduzida em ciclos contínuos de planejamento, ação e reflexão, onde as estratégias testadas foram ajustadas e aprimoradas com base nos feedbacks dos envolvidos. Assim, o processo de construção do Guia foi dinâmico e participativo, garantindo que as soluções propostas sejam viáveis e eficazes na promoção de um ambiente inclusivo e anticapacitista. Nossos resultados indicam que os guias podem auxiliar no uso das oficinas de teatro para ultrapassar desafios específicos enfrentados por indivíduos com Síndrome de Down e no desenvolvimento de soluções práticas para enfrentá-los em um espaço não-formal de ensino, nesse caso, o Instituto Teatro Novo. A perspectiva desse trabalho como resultado esperado é que os guias apresentados se torne uma referência para outros espaços não-formais, ampliando o impacto das práticas inclusivas na educação e no protagonismo das pessoas com deficiência, especialmente aquelas com Síndrome de Down. |