Entre Carlos de Oliveira e João Cabral de Melo Neto: errar a paisagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gandolfi, Leonardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7766
Resumo: A partir da busca de elementos da paisagem nas obras de Carlos de Oliveira e João Cabral de Melo Neto, confronto – por justaposição e contaminação crítica – de questões como voz e memória. Discussão de uma face dessas escritas afastada da promessa solar que esses projetos poéticos já pareceram exclusivamente afirmar. Nesse percurso, de um lado, uma abordagem que privilegia a noção reatualizada de prosopopeia e a busca de uma espessura de tempo cultural. Do outro, o neorrealismo mobilizado como força de produção e recepção textual, através, sobretudo, da leitura que Deleuze fez do cinema neorrealista italiano ou do teatro épico e sua metalinguagem, segundo Brecht. Em Cabral e Oliveira, a partir de uma leitura cruzada, análise da repercussão desses confrontos e seu desdobramento em obsessões processuais como o drama, a dança e, especificamente no caso de Cabral, a música serial. Por fim, a série, como procedimento artístico em ambos, figurada na imagem do rastro, espaço-tempo em extravio que localiza aqueles elementos da paisagem e do poema no registro do falhanço, ou seja, do erro, noção que se apresenta como chave de leitura