O saneamento e a produção desigual do espaço urbano na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Patricia dos Santos Mathias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8973
Resumo: O baixo índice na cobertura dos serviços de saneamento, bem como o atendimento precário desta politica pública urbana, principalmente no que se refere ao tratamento e fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgotos, se constitui numa das principais características em se tratando de países periféricos, como o Brasil. Porém, mesmo nestes países, a deficiência desses serviços tem sido mais elevada em locais onde vivem a população com menor poder aquisitivo. Esse quadro revela a forma desigual que os espaços urbanos desses países foram produzidos. Em que o Estado no processo de desenvolvimento urbano promoveu a efetivação de infraestruturas e políticas públicas urbanas, incluindo o saneamento, para apenas parte da sociedade. E consequentemente, evidencia a forma desigual em que as classes populares produzem e apropriam-se dos seus espaços. Como é o caso da Baixada Fluminense, conjunto de cidades situadas perifericamente na região metropolitana do Rio de Janeiro, a qual foi constituída, principalmente pela classe trabalhadora pobre, desigualmente em relação à cidade carioca. E com isso, apresenta os piores índices em relação ao saneamento no Estado. Com base nisso, a presente pesquisa tem como foco entender a relação existente entre a realidade do saneamento na Baixada Fluminense, com o modo em que o espaço da região foi produzido socialmente no início do século XX.