Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Soares, Marcelo de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9256
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Resumo: |
Objetivo: Analisar os fatores associados ao desconhecimento do status sorológico de HIV do pré-natal entre puérperas internadas em alojamento conjunto submetidas ao teste rápido anti-HIV. Métodos: Estudo transversal realizado em 2006 nos cinco Hospitais Amigos da Criança do Sistema de Gestação de Alto Risco no município do Rio de Janeiro. A população de estudo incluiu 873 mães que realizaram pré-natal e foram submetidas ao teste rápido anti-HIV no hospital. Os dados foram obtidos através de entrevista semi-estruturada aplicada às puérperas no alojamento conjunto. Razões de prevalência (RP) foram obtidas por regressão de Poisson com variância robusta para analisar a influência de características sócio-demográficas maternas e familiares, da gravidez e de assistência pré-natal sobre o desfecho, o desconhecimento do status sorológico para o HIV no pré-natal. Resultados: Das 873 mães submetidas ao teste rápido anti-HIV que haviam realizado pré-natal, 281 (32,2%) possuíam status ignorado de HIV. Após ajuste, a baixa escolaridade (RP=1,34; IC95% 1,10-1,64), a baixa renda materna (RP=1,44; IC95%: 1,15-1,81), o baixo número de bens da família (RP=1,23; IC95%: 1,01-1,49), o início do pré-natal tardio (RP=1,53; IC95%:1,22-1,90), e o baixo número de consultas de pré-natal (RP=1,66; IC95%: 1,33-2,08) mostraram-se fatores de risco para o desfecho. Conclusões: O principal fator de risco para o desconhecimento do status sorológico de HIV do pré-natal foi o baixo número de consultas pré-natais. Recomenda-se, portanto, que seja estendida a cobertura da testagem anti-HIV no pré-natal, sendo realizada a captação precoce das gestantes, em especial a clientela de baixa renda, para que sejam realizadas pelo menos 6 consultas de pré-natal |