Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
da Silva Noqueira Carvalho, Juliana |
Orientador(a): |
Souza da Cunha, Sérgio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9141
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de mulheres que chegam ao trabalho de parto sem o conhecimento do resultado da sorologia para o HIV do pré-natal e conhecer os fatores associados a este desconhecimento. Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado em três maternidades públicas da região metropolitana do Recife. A população de estudo foi composta de 528 puérperas, divididas por amostra estratificada entre as três maternidades. Os dados foram obtidos através de entrevistas face a face com questionário estruturado e por consulta a documentos como cartão de pré-natal, laudos de exames e prontuários no período de junho a setembro de 2010. Para o cálculo da medida de prevalência do desfecho, considerou-se como o desconhecimento do resultado da sorologia, a ausência de registro do resultado da sorologia para o HIV do primeiro e/ou terceiro trimestre de gestação no cartão de pré-natal ou não apresentação do laudo do exame na ocasião do internamento para o parto, resultando em uma prevalência de 39,6% de desconhecimento para as três maternidades participantes do estudo. Para medir a associação entre as variáveis preditoras e o desfecho, foi calculada a razão de chances ou odds ratio. Após o cálculo destas medidas, foi verificada associação estatisticamente significante entre as variáveis: (1) ser do estado conjugal não unida , com valor de p = 0,034, OR = 1,61, IC 95% (1,01 2,58), (2) usar método contraceptivo hormonal ao engravidar, com valor de p = 0,039, OR = 1,63, IC 95% (1,05 2,51) e (3) iniciar o pré-natal no 2º ou 3º trimestre de gravidez, com valor de p = 0,015, OR = 1,62, IC 95% (1,08 2,43). Após ajuste dessas variáveis pelo modelo de regressão logística, permaneceu estatisticamente significante apenas ser do estado conjugal não unida , com valor de p = 0,041, OR = 1,61, IC 95% (1,01 2,55). As demais variáveis permaneceram próximas da significância estatística, porém perderam importância ao ser controlado o efeito de confundimento entre as variáveis. Concluiu-se com este trabalho que existem falhas no que se diz respeito ao papel do serviço de saúde, quando capta tardiamente as gestantes para o início do pré-natal, dificultando a realização e o recebimento de exames importantes; e quando não registra adequadamente os resultados dos exames realizados durante a assistência pré-natal no cartão, bem como foram identificados fatores que estãoassociados ao perfil da mulher entrevistada, como ser do estado conjugal não unida e não estar pretendendo engravidar e usando método contraceptivo ao saber da última gravidez, fato que poder ter retardado a aceitação da gravidez e o início do pré-natal |