A máscara obscura do ódio racial: segregação, anonimato e violência nas redes sociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Renata Nascimento da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6660
Resumo: Esta pesquisa analisa as novas formas de mascaramento do ódio racial no cotidiano do sujeito, discutindo especialmente a construção das retóricas racistas dentro das redes sociais. O objetivo deste estudo é analisar como os discursos cibernéticos são capazes de ampliar o racismo bem como, verificar como essas retóricas se expressam no contexto virtual problematizando o seu papel no surgimento de novas formas de ataques racistas. A pesquisa explora as variantes do racismo, a importância da alteridade e da necessidade em conscientizar os usuários online da propagação da ideologia racista, por meio de piadas, memes e vídeos. O trabalho também analisa, com base na netnografia, como as redes sociais, especificamente o facebook, facilita a manifestação da segregação, da depreciação do negro e da baixa autoestima do sujeito negro. Deste modo, o caminho metodológico associa a netnografia com análise do discurso utilizando, para tanto, Michel Foucault (discurso), John Thompson (teoria social) e Teun van Dijk (linguística textual), A partir desses autores adotamos, portanto, como itinerário metodológico, a Análise do Discurso Crítico (CDA) e a netnografia visando verificar de que maneira os mecanismos retóricos do racismo acontecem nas fanpages “Negros Contra o Movimento Negro – 2 (NCMN)” e “Preto Opressor (PO)”. Estas duas fanpages revelam a importância das redes sociais no processo de visibilidade midiática e política, do reconhecimento para novas formas de representação racistas que têm afetado o coletivo negro.