Técnica e cuidado no processo de trabalho de enfermagem no Programa de Saúde da Família em Cachoeiro de Itapemirim, ES: um estudo qualitativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Jantorno, Haldria Vale
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/1101
Resumo: Dentro do conjunto, ações designadas a cada profissional, que pertence à Equipe de Saúde da Família (ESF), têm suas responsabilidades que são propostas pelo Ministério da Saúde (MS). Para o desenvolvimento dessas atividades, há protocolos elaborados pela Secretaria de Saúde que dão suporte/respaldo ao profissional perante seus atos. Esse projeto visa caracterizar as atividades do enfermeiro no Programa de Saúde da Família (PSF) e discutir sua atuação diante da representação de suas atividades junto aos membros da equipe. A profissão da enfermagem, na atenção básica, é uma questão atual. A proposta do estudo surgiu diante das inquietações sobre a identidade, a representação social da enfermagem e da necessidade de constatar qual o conhecimento dos nossos profissionais sobre os protocolos e como isso reflete no processo de trabalho. A política pública em foco é o Programa de Saúde da Família do Ministério da Saúde, no município de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do estado do Espírito Santo, região sudeste do Brasil. O método de pesquisa utilizado é o tipo qualitativo, cuja técnica foi a observação participante com a elaboração de um diário de observação, além de entrevistas estruturadas e semiestruturadas com análise de discurso dos entrevistados, no período de outubro a novembro de 2007, nos 27 PSF do município. A escolha foi determinada a partir do tempo de vínculo empregatício que esses profissionais possuíam que consistia de 1 ano ou mais exercendo a profissão. Todos os enfermeiros que se encaixavam nesse perfil foram convidados, mas apenas 09 (nove) aceitaram. Os resultados da pesquisa foram: os profissionais participantes são em sua totalidade mulheres, dessas, setenta por cento (70%) encontram-se dentro da faixa etária entre 23 a 29 anos; cinquenta e seis por cento (56%) são casadas e têm filhos; verificou-se que há uma sobrecarga para o profissional enfermeiro, uma vez que todos os documentos, como fichas A, SSA2, PMA2 e as de produtividade da US estão sob sua responsabilidade; outra situação que merece destaque é que, apesar de muitos profissionais terem acesso a informações atualizadas, a maioria deles sente a necessidade de melhor aprimoramento profissional, o que deixa claro a necessidade de maiores investimentos na qualificação desses profissionais. Por outro lado, há aqueles que não apresentam o perfil para trabalhar na área de saúde pública. Espera-se que dados representativos tenham surgido para contribuir no esclarecimento do processo de trabalho do Enfermeiro perante o que preconiza o MS em sua prática cotidiana e interação com os outros profissionais que fazem parte da equipe de trabalho