O que fazer com o fim?: possibilidades apocalípticas e pós-apocalípticas em “Os homens ocos” e Fim de partida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ferreira, Bárbara Bravo Pires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22540
Resumo: A presente dissertação analisa o poema “Os homens ocos” de T.S. Eliot e a peça Fim de partida de Samuel Beckett através de uma perspectiva que engloba tanto o apocalipse quanto o pós-apocalipse. Dessa forma, propomos uma reflexão acerca das noções de fim e de vazio confrontadas nos textos. Para isso, procuramos compreender como as marcas da ruína e do sofrimento humano se tornam partes intrínsecas da representação do declínio nessas obras. Os pontos principais deste trabalho são desenvolvidos através das expectativas criadas pelo fim, seguidas pelos níveis de relação encontrados nas obras, especialmente diante da questão da dependência e da solidão enfrentadas pelos personagens. Além disso, trata-se da noção do tempo e da natureza e suas associações ao controle e ao poder, e também da memória como parte da construção fragmentária das obras para, por fim, relacionar esses aspectos com questões de ordem religiosa como a redenção e a esperança