Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carvalho Neto, Geraldo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27836
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Resumo: |
A fragmentação de florestas é um dos processos de degradação ambiental que compromete a biodiversidade de habitats e importantes redes de serviços ecossistêmicos em toda a extensão da Mata Atlântica. A dinâmica das formas de uso e ocupação do bioma apresenta relação intrínseca com os avanços das atividades humanas sobre ambientes naturais, destacando-se o fogo como ferramenta na expansão de áreas agricultáveis e pastagens. Nesse contexto, o estudo buscou identificar e analisar as características da dinâmica da cobertura florestal com base no cálculo de métricas de fragmentação, em paralelo a análise da distribuição espaço-temporal de focos de calor nas sub-bacias dos rios Bananal e Bocaina, entre 2016 e 2018. Os resultados apontaram para a redução da área total de cobertura florestal (2,66%), a queda do número de pequenos fragmentos (13,5%), incluindo a redução da área média dos médios (1,93%) e grandes (44%), e o aumento de 41,73% da densidade de fragmentos. Analisando o índice de circularidade, observou-se que a grande maioria dos fragmentos encontram-se vulneráveis a distúrbios como consequência de sua forma e em decorrência de efeitos de borda. A dinâmica temporal dos focos de calor indicou maior concentração em 2017 (74,9%), no mês de setembro (69,11%) e primavera (77,9%). Desse total, 14,84% ocorreram em pelo menos uma das classes florestais; sob o aspecto espacial, observou-se maior densidade de focos nas proximidades e interior unidades de conservação, incluindo as áreas urbanizadas ao norte da área de estudo. As métricas para a APP de 5,0 m apontaram para uma redução de 59,2% da cobertura florestal, com aumento de 26,5% do número e densidade de fragmentos. Pode-se concluir que o expressivo nível de fragmentação e perturbação da paisagem encontra-se relacionado com a atividade do fogo no período, influenciando na depleção de serviços ecossistêmicos, e comprometendo a qualidade ambiental de unidades de conservação e corredores ecológicos de indiscutível importância para o desenvolvimento sustentável das sub-bacias localizadas na Mata Atlântica. |