Domínio territorial, turismo e as populações originárias na Ilha do Bananal no governo Juscelino Kubitschek – 1955-1960
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado Brasil UEG Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1477 |
Resumo: | O objetivo da pesquisa é analisar a Operação Bananal que ocorreu em 1960, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960), que tinha por objetivo colonizar e desenvolver a Ilha do Bananal. Busca também desenvolver um estudo sobre a Operação e suas influências na ocupação territorial, bem como o processo de turismo selvagem no interior do Brasil durante o Governo JK. A realização da pesquisa se enquadra no método qualitativo baseado em análise documental de fontes primárias originais da Operação Bananal produzidos pela Fundação Brasil Central. A Operação intensificou a ocupação da Ilha o que gerou consequências negativas para o meio ambiente natural e a qualidade de vida das populações indígenas. Uma das suposições sobre os motivos que levaram JK a realizar a Operação Bananal é que ele precisava desviar a atenção sobre os gastos volumosos com a construção de Brasília. Outra hipótese era a de retornar ao cargo nas eleições de 1965 e a realização de grandes empreendimentos seriam para impressionar e produzir uma opinião pública positiva. Pode-se considerar esse processo como uma invasão do território pertencente aos indígenas que resultou em perdas significativas para os grupos étnicos que desde tempos imemoriais habitam a região. A Operação Bananal levada a cabo por JK demonstrou que o Estado promoveu a reocupação do território considerando apenas as perspectivas ligadas à produção e reprodução do capital, sem levar em conta a existência das populações que lá viviam |