Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Dejanilton Melo da |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7247
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Resumo: |
A partir da compreensão de que o homem está corporalmente inserido no mundo, ou seja, que suas relações com o outro, com a cultura e com a natureza são mediadas, primordialmente, pelo corpo, não há como deixar de pensar nos indivíduos que têm seus corpos marcados pela morbidade crônica. Se o corpo é o nosso modo próprio de ser no mundo e ele realiza a abertura do homem ao mundo ao colocá-lo em situação de ser, quando esse corpo traz marcas que são reconhecidas pelo indivíduo e demais atores sociais de seu convívio como manifestações antiestéticas e imutáveis, a percepção que ele tem de si mesmo altera seu modo de existir e de ser no mundo. Nesse sentido, modificações biológicas e estéticas relevantes, como as provocadas pela doença renal crônica e seu tratamento, podem gerar e provocar prejuízo da autoimagem corporal. A canulação de fístulas arteriovenosas para hemodiálise é tradicionalmente efetivada pela técnica de ropeladder, que está associada ao aparecimento de aneurismas, cicatrizes, hematomas e, por consequência, a prejuízos estéticos. O estudo teve como objetivos: Geral: Compreender o ser no mundo enquanto indivíduo em terapia hemodialítica para proposição de cuidado humano em sua dimensão estética; e específicos: Listar as percepções dos colaboradores portadores de DRC acerca da dimensão estética de seu corpo em relação aos cuidados recebidos na terapia hemodialítica; refletir sobre os discursos dos colaboradores ao buscar a relação dos sentidos e a terapia hemodialítica na teia tecida pela vida; propor cuidados de enfermagem a partir das percepções da corporeidade do ser no mundo em terapia hemodialítica na dimensão estética. Estudo fenomenológico, do tipo exploratório e descritivo, de abordagem qualitativa, desenvolvido em uma clínica de hemodiálise localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os dados foram apreendidos por meio de entrevista fenomenológica com trinta colaboradores, realizadas após aprovação por Comitê de Ética (Parecer nº 1.589.579). Os depoimentos, tratados com base na proposta metodológica de Amadeo Giorgi, apontam os significados do corpo invadido por DRC, marcado e em interação no mundo da vida. O cuidado na dimensão estética precisa ser pensado/feito por profissionais especializados, cujas ações vão dar conta do ser-no-mundo na teia tecida pela vida, e apontam novas diretrizes aqui pensadas que poderão fortalecer a dimensão estética de trabalho, de formação e qualificação de profissionais e de pesquisas que subsidiarão novas discussões, reflexões e geração de habilidades, atitudes e competências para as ciências do cuidado em saúde |
