Política nacional de educação permanente no SUS: estudo da experiência do município de Teresópolis/RJ sob a perspectiva dos facilitadores de educação permanente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Yamamoto, Thaís Sayuri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9237
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo geral estudar a experiência das práticas de Educação Permanente em Saúde no município de Teresópolis/RJ, sob a perspectiva dos facilitadores de Educação Permanente, buscando responder se estas práticas de fato modificaram o cotidiano de trabalho das equipes de saúde. Como objetivos específicos, foram definidos: 1) Conhecer e analisar as concepções e as práticas dos facilitadores nas unidades básicas inseridas na Estratégia de Saúde da Família, identificando aspectos da integralidade; 2) Conhecer, compreender e discutir os fatores que contribuíram para o desempenho destas práticas; 3) Conhecer, compreender e discutir as limitações destas práticas; 4) Discutir o papel da Educação Permanente enquanto prática avaliativa amistosa à integralidade no cotidiano dos serviços de saúde; 5) Subsidiar outros municípios na implantação da Educação Permanente de modo a contribuir para a consolidação do SUS. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou o estudo de caso como estratégia. A base teórica foi composta de revisão bibliográfica, análise de documentos oficiais do município de Teresópolis, das atas das reuniões dos facilitadores com a coordenadora do grupo, e das atas da Comissão Intergestores Bipartite, enquanto o campo de observação foi formado por entrevistas semi-estruturadas com o grupo de facilitadores. Para analisar as entrevistas e atas, optou-se pela análise de conteúdo e, por fim, efetuou-se o cotejamento das fontes como prova eficiente de validação. Os resultados mostraram que a prática da Educação Permanente em Saúde promoveu mudanças no processo de trabalho das unidades de saúde, viabilizou uma formação crítica e reflexiva dos profissionais e futuros profissionais de saúde, fortaleceu a participação social, e aproximou a gestão das questões locais de saúde. As limitações enfrentadas pelo grupo foram principalmente devidas aos entraves de ordem administrativa, e à falta de diálogo da gestão com os trabalhadores. Em contrapartida, os fatores contribuintes foram relacionados intimamente à dedicação e comprometimento dos atores envolvidos. As categorias analisadas demonstraram que o exercício da Educação Permanente na prática dos serviços de saúde do município de Teresópolis fomentou o desenvolvimento da atenção integral, avançando em direção à integralidade e à humanização nesses serviços