Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Greice Duarte de Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15206
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Resumo: |
Conhecer as histórias de formação de professoras da Educação Infantil, para identificar e dar visibilidade à dimensão estética constituída em seus percursos, foi o objetivo central da presente pesquisa. Nessa direção, pretendendo analisar a presença da arte nas experiências formativas docentes, para reconhecer tempos e espaços que marcaram tais experiências, abriu espaço para a escuta e acolhimento das memórias e narrativas de quatro professoras de Educação Infantil que participaram do programa “Arte e aprendizagem na primeira infância”, oferecido pela Casa Daros, instituição cultural do Rio de Janeiro. A formação é aqui concebida a partir do desenvolvimento da identidade profissional, conectada à dimensão humana da pessoa professor e professora, abarcando sua inteireza de ser no mundo. As abordagens (auto)biográficas, por valorizarem as histórias de vida e formação no processo de fazer-se docente, foram assumidas como pressupostos teórico-metodológicos que sustentaram a realização de entrevistas narrativas com as participantes da pesquisa. O material biográfico produzido foi organizado em pequenas histórias, capturando experiências sensíveis consideradas significativas pelas narradoras, configurando itinerários de formação estética. Em tais itinerários percebe-se que a formação do gosto, a apreciação da arte e do fazer artístico, a ampliação dos sentidos, não foram propiciadas pela escola, mas fertilizadas na natureza, marcadamente na infância, com a família; o olhar que vai passear no museu e instituições culturais, experimentado em tempos-espaços de formação continuada e na relação profissional, é igualmente uma marca nos percursos em diálogo. A análise do lugar da arte nas trajetórias de vida das professoras-narradoras apontou a necessidade de se pensar propostas de formação que provoquem todos os sentidos – aisthesis –, ajudando a mobilizar saberes sensíveis, potencializando a imaginação e o poder de criação de professoras e professores; indicou, por fim, que a aproximação aos itinerários e processos formativos docentes pode contribuir para se (re)pensar propostas de formação, inicial e continuada, no contexto da Educação Infantil atual, a qual está a exigir profissionais que incorporem as questões artísticas, culturais, éticas e estéticas na prática pedagógica com as crianças |