Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Malafaia, Daniel Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7737
|
Resumo: |
Em Diderot ou le matérialisme enchanté, Elisabeth de Fontenay pensou a leitura de Le Neveu de Rameau, de Diderot, enquanto um ditirambo dionisíaco, um sagrado canto ao deus do vinho, Dioniso. Nesta tese, na tradição direta da leitura de Fontenay, pensamos nós a leitura da literatura de Diderot em Jacques le Fataliste et son Maître enquanto outro ditirambo dionisíaco – um ditirambo escrito com o vinho literário de Rabelais em Gargantua et Pantagruel. Na filosofia fatalista de seu protagonista, Jacques, encontramos o mesmo dionisíaco amor fati da filosofia de Sêneca que abre as portas do Templo de Dioniso na obra rabelaisiana – e a mesma fatalista filosofia de Sêneca que conclui o Capítulo 11 de Système de la Nature, do Barão de Holbach. Pela intertextual chave da dionisíaca filosofia fatalista de Sêneca, que aciona simultaneamente a leitura comparada de Rabelais e do Barão de Holbach, abrimos uma nova compreensão da literatura comparada de Diderot em Jacques le Fataliste et son Maître no desvendamento dos enigmas e dos disfarces de sua mascarada metaficção, onde sua beleza será desvelada sob o dionisíaco mistério de sua paródica leitura dessas outras leituras, e onde o seu autor será finalmente revelado sob a máscara de Dioniso |