Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Daiane Crivelaro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14971
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Resumo: |
Nesta tese, busquei inventivamente investigar e escutar algumas das novas vozes mulheres da cena literária brasileira contemporânea, a partir da compreensão de que o questionamento da autonomia literária permitiu a ascensão de narrativas que, antes, eram invisibilizadas pela manutenção de um cânone literário androcêntrico. Para isso, analiso como os limites entre realidade e ficção são questionados por Conceição Evaristo – em Becos da memória e Ponciá Vicêncio – e Paloma Vidal – em Algum lugar e Mar azul –, duas autoras que trazem para a literatura brasileira contemporânea uma voz feminina – expressa tanto pela primeira-mulher, que está para além dos livros, quanto pela segunda mulher, que está dentro dos livros. Ao somarem, em suas trajetórias acadêmicas, o título de pesquisadoras, Evaristo e Vidal passam a caracterizar aquilo que busco defender como terceira-mulher, aquela que está nas entre páginas dos livros. No exercício desta tese, me debruço sobre a obra de Conceição Evaristo e Paloma Vidal, investigando, portanto, como suas narrativas funcionam como laboratórios ficcionais e revelam na potência da escrita um projeto político e literário. Em meio ao reconhecimento dessa terceira-mulher, autocriticamente inserida na literatura, permiti, por fim, surgir também em mim o ser escritora-pesquisadora, à medida que busquei fazer desta tese um projeto político e literário |