Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Robson Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61654
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Resumo: |
A seguinte pesquisa estudou o debate em torno da produção literária de autores(as) negros(as) no Brasil. De modo específico, focalizou a obra Olhos d’água (2016), de Conceição Evaristo. O trabalho apresentou um percurso que parte de uma contextualização sobre uma ausência e estereótipos relacionados às pessoas negras na literatura brasileira. Em seguida, foram apresentadas as inciativas dos movimentos sociais e intelectuais negros(as) ao lado da produção literária. No percurso, procurou-se trazer a discussão teórica recente em torno da literatura negra/afro-brasileira, apresentando como essa produção consolidada (DUARTE, 2014) tem sido caracterizada pela crítica especializada. Assim, o trabalho analisou as escolhas temáticas, linguísticas e de construção narrativa comuns à literatura de autoria negra na literatura brasileira, e as particularidades da produção de Conceição Evaristo. Para isso, o estudo utilizou sobretudo as análises de FERNANDES (2007; 2017), GONZALEZ (2020), SLENES (2011), MOURA (1992), LEMKIN (2009) e NASCIMENTO (2016). Através de uma pesquisa de caráter bibliográfico e de abordagem qualitativa as leituras descreveram a relação de autores(as) negros(as) com os movimentos sociais, os quais foram abrindo novas possibilidades de representação literária. O trabalho mostrou que os contos de Olhos d’água narram um processo social de violência e debilitação das relações sociais entre os indivíduos e as coletividades. Diante de tal contexto, lemos nas narrativas gestos e falas de antecipação e antevisão que representam a tentativa de prevenção de desfechos desastrosos. |