Los ríos profundos: a representação do Patrimônio Cultural Peruano nas cidades de Cusco e Abancay sob a ótica transculturada de José María Arguedas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Shirlene dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30462
Resumo: O conceito de patrimônio cultural vem sendo enriquecido ao longo do século XXI, de acordo com a professora argentina Carmen Díaz Cabeza (2010). Sua proposta de identificar os bens criados por um determinado povo não está mais estritamente relacionada a monumentos ou obras arquitetônicas, tendo sido ampliada para as manifestações culturais, paisagens naturais, gastronomia, danças, entre outras produções de uma sociedade. Desta forma, o patrimônio cultural de um povo visa à preservação da identidade cultural, da memória, da natureza e das diversas formas de manifestações culturais de sua comunidade. Em Los ríos profundos(1958), romance do “escritor, antropólogo, transculturado, superregionalista, heterogêneo, índio, branco, peruano” (REIS, 2009, p. 100) José María Arguedas, o espaço andino peruano é construído segundo o olhar do protagonista, Ernesto. No seu processo de formação, Ernesto vê as ambivalências de uma sociedade nascida a partir do encontro de duas culturas distintas: a indígena e a europeia. Diante das experiências e reflexões de Ernesto, analisamos a relação do personagem com os diferentes elementos componentes do patrimônio cultural peruano, a construção da identidade andina peruana e a intencionalidade de Arguedas ao apresentar os elementos patrimoniais no texto literário, tomando por base os estudos de Fernando Ortiz (1940), Angel Rama (1984), Livia Reis (2009, 2010), Rômulo Monte Alto (2011), entre outros estudiosos.