Evolução temporal das respostas cardiorrespiratórias ao treinamento aeróbio de remo em idosas saudáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araújo, Renata Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10677
http://dx.doi.org/10.22409/PPGCCV.2018.m.14385778779
Resumo: Introdução: O processo de envelhecimento acarreta declínios fisiológicos como a diminuição da capacidade física, que pode comprometer a autonomia e qualidade de vida em idosos. O aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2máx), débito cardíaco máximo (DCmáx) através do treinamento em idosos é conhecido na literatura, mas pode depender da intensidade e do volume de treinamento, e ainda, da treinabilidade individual. Além disso, existem lacunas quanto à evolução temporal dessas adaptações, ou seja, se os idosos respondem de forma precoce ou tardia em função do treinamento programado. Metodologia: Foram avaliadas 23 idosas saudáveis alocadas em grupos CTRL (controle) e TR (treinamento em remo). TR participou de treinamento em remoergômetro por 10 semanas e CRTL não realizou atividade física no período. Todas realizaram teste de esforço cardiopulmonar máximo (TEM) antes e após o treinamento, bem como testes de exercício específico (TEE) a cada duas semanas. Os TEM seguiram protocolo rampa, com medida da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), volume sistólico (VS) e débito cardíaco (DC). Os TEE foram escalonados em estágios de 5 min (20 W, 40 W e 60 W), com análise da FC, VS, DC e dados ventilatórios. Resultados: Nos TEM, VS, DC e VO2 no pico do esforço foram maiores após o treinamento em TR que CTRL. Idosas com níveis mais baixos de capacidade física na linha de base apresentaram maiores ganhos de VO2, DC e VS após o treinamento. Nos TEE, TR apresentou aumento da distância percorrida a partir da 4º semana de treinamento, e da potência média atingida e consumo de oxigênio na 6º semana. Em relação à FC em cada estágio, houve diminuição a partir da 6º semana no segundo e terceiro estágios. Conclusão: O treinamento em remoergômetro, com intensidade moderada a vigorosa e duração de 10 semanas, acarretou aumento no VO2, DC e VS máximos em idosas. Maiores ganhos de VO2, DC e VS ocorreram em voluntárias com menores valores iniciais dessas variáveis. Após seis semanas de treinamento, já se observou aumento nos valores da potência atingida e VO2 durante o TEE em remoergômetro, assim como redução da FC média no segundo e terceiro estágios, demonstrando adaptações ao treinamento aeróbio de remo