Treinamento combinado versus multicomponente em parâmetros de saúde de mulheres de 50 a 75 anos: associação com variantes genéticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rodrigues, Karine Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-29112019-122600/
Resumo: O objetivo geral desse estudo foi comparar os efeitos do treinamento combinado versus treinamento multicomponente em capacidades físicas e funcionais e avaliar a possível associação com polimorfismos genéticos (ECA e ACTN3) em mulheres de 50 a 75 anos fisicamente ativas. As participantes foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos de treinamento (multicomponente e combinado) e avaliadas antes e após 14 semanas de treinamento quanto ao nível de atividade física, medidas antropométricas, pressão arterial, composição corporal, força muscular, aptidão cardiorrespiratória, coordenação, flexibilidade, agilidade, qualidade de vida, análises sanguíneas e variantes genéticas. Observamos que ambos treinamentos foram efetivos na melhora das capacidades físicas e funcionais em 14 semanas de treinamento em mulheres de 50 a 75 anos, no entanto apenas TC foi capaz de melhorar agilidade e capacidade cardiorrespiratória. Em relação às análises genéticas foram observadas associações do polimorfismo da ECA e da ACTN3 com parte das variáveis analisadas (medidas antropométricas, pressão sanguínea, capacidades físicas e qualidade de vida) em ambos modelos de treinamento físico. Foi observada, por exemplo, melhora da capacidade cardiorrespiratória apenas no TC, tanto para o polimorfismo da ECA em ambos os genótipos, quanto para o polimorfismo da ACTN3 nas mulheres com genótipos TT+TC, que também foi o único grupo a apresentar melhora no teste de força muscular no TM. Em conclusão, 14 semanas de TC foram mais eficientes para melhorar capacidades físicas em mulheres fisicamente ativas com idade entre 50-75 anos e também foi encontrada associação dos polimorfismos da ECA e da ACTN3 com parte dos parâmetros de saúde das participantes do estudo