A coordenação civil-militar: A doutrina da ONU e a prática dos militares brasileiros na MINUSTAH
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/24874 http://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2020.m.91978009704 |
Resumo: | A pesquisa investiga e constrói uma explicação sobre como se processou a internalização da Doutrina de Coordenação Civil-Militar das Nações Unidas (CIMIC) no âmbito dos contingentes militares que participaram da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O estudo demonstra que durante os treze anos dessa participação ocorreu uma contradição entre as práticas assistencialistas dos contingentes brasileiros, sendo as Ações Cívico-Militares (ACISO) o exemplo mais significativo e representativo, e as políticas, orientações e princípios estabelecidos pelo The United Nations Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA) e o The Inter-Agency Standing Committee (IASC). Essa contradição ficou à margem do debate acadêmico, em parte pelo predomínio de uma narrativa do sucesso dessa participação. No processo de interiorização da doutrina CIMIC reconhece-se que o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) exerceu papel fundamental, já que a instituição era responsável pela preparação e pelo treinamento unificado dos militares das três forças. Conclui-se que a interiorização foi dificultada em função da extrema dificuldade dos militares em compreender a doutrina em função de seus princípios se chocarem com aspectos do universo simbólico militar e da baixa permeabilidade das instituições militares a ideias exógenas. |