Quem são eles? Uma análise do perfil socioeconômico e racial dos estudantes de medicina da Universidade Federal Fluminense
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10012 http://dx.doi.org/10.22409/PPGSC.2019.m.05816614789 |
Resumo: | O objetivo do nosso trabalho foi conhecer o perfil socioeconômico e racial dos estudantes de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF). Para isso, realizamos um Censo com os alunos que ingressaram entre os anos de 2013 e 2017 no referido curso. O censo alcançou 92,3% do corpo discente e gerou um extenso banco de dados contendo 30 perguntas relacionadas a variáveis socioeconômicas, raciais, familiares e de percepções subjetivas. Assim como encontrado na literatura, na Faculdade de Medicina da UFF o corpo discente ainda é composto por uma ampla maioria de estudantes brancos e ricos. Nos questionamos se tal perfil poderia corresponder a um habitus, segundo a concepção de Bourdieu. Acreditamos na independência do conceito de raça a classe e, por isso, indicamos em nosso estudo que a política de cotas deveria adotar critério racial exclusivo de maneira a atingir as metas estipuladas pela Lei 12.711/2012. Portanto, a reserva de contas poderá promover um acesso mais equânime e uma universidade mais justa, culturalmente rica, e plural |