Análise da atividade dos músculos respiratórios por meio da eletromiografia de superfície durante a mensuração do índice de esforço inspiratório cronometrado
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13089 http://dx.doi.org/10.22409/PPGCM.2019.m.08822852702 |
Resumo: | Introdução. Pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA), frequentemente necessitam da ventilação mecânica invasiva (VM). Porém, este suporte à vida pode induzir disfunção muscular respiratória. Avaliações funcionais musculares respiratórias são úteis na prática clínica. O índice de esforço inspiratório cronometrado TIE (do inglês, timed inspiratory effort), que avalia a força muscular inspiratória pelo tempo, mostrou-se eficaz na previsão do sucesso no desmame ventilatório. A eletromiografia de superfície (EMGs) é hábil ao mensurar o comportamento das diversas lojas musculares respiratórias bem como sua fatigabilidade. Objetivo. Analisar as relações mecânicas entre os grupos ventilatórios musculares acessórios e principais durante o procedimento de medida do índice TIE. Métodos. Estudo observacional prospectivo incluindo pacientes em VM aptos para o desmame. As variáveis analisadas pela EMGs foram: A raiz quadrada da média (do inglês, root mean square, RMS) para correlação com a força pelo grau de recrutamento de unidades motoras no tempo, e a frequência mediana (FM) para avaliação do potencial de fatigabilidade. Os dados foram obtidos durante o exame de mensuração do índice TIE, em três intervalos de 20 segundos. Os resultados foram comparados nos pacientes que tiveram sucesso ou falha no desmame. Valores de P<0,05 foram considerados significativos. Resultados. A eletromiografia foi capaz de identificar diferenças na geração de força pelo RMS nos pacientes com sucesso e com falha no desmame (P< 0,05). O perfil de contração muscular, recrutamento de fibras e fatigabilidade puderam ser comparadas nos grupos através da FM e da RMS (P< 0,05). Conclusão. A EMGs contribuiu para o entendimento acerca do comportamento dos músculos respiratórios durante a mensuração do índice TIE, sendo o diafragma o músculo de maior expressão dentre o grupo principal, enquanto no grupo de músculos acessórios, o esternocleidomastoideo foi mais participativo e, seus respectivos potenciais de fadiga estiveram presentes no grupo que falhou no desmame ventilatório. |