Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Wiedemer, Dayane Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11665
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo a análise dos graus de modalidade deôntica, presentes na oração matriz constituída de verbo ser + predicativo (preciso, necessário, obrigatório) nas construções completivas subjetivas. A modalidade, no geral, deriva da função interpessoal da linguagem (HALLIDAY, 1970), além disso, é definida como modo pelo qual o significado de uma frase é qualificado de forma a refletir o julgamento do falante sobre a probabilidade de ser verdadeira a proposição por ele expressa (QUIRK, 1985). A modalidade deôntica se encontra no domínio da conduta e do dever e está relacionada aos valores de obrigação e permissão. Os valores de obrigação, interesse de nosso trabalho, podem variar entre: (i) moral, interna e ditada pela consciência; (ii) material, externa, ditada por imposição de circunstâncias (ALMEIDA, 1980, NEVES, 1996, 2010); ou, ainda, (iii) de necessidade (ALMEIDA, 1980, GUIRALDELLI; SANTOS, 2010; ALVES WIEDEMER, 2016). Temos como objetivo avaliar os graus de modalidade deôntica e sua relação com os tipos semânticos verbais da oração completiva subjetiva, além disso, verificamos também o processo de perspectivação conceptual presente na construção impessoal. Para compor o corpus de análise, foram coletados dados de discursos e debates feitos por deputados na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) durante o ano de 2017. A escolha deve-se ao forte teor argumentativo, pois propiciam a busca pelo convencimento do outro sobre alguma ideia, desta forma, há a tentativa de influenciá-lo e transformar seus valores, seja refutando, seja atestando uma posição (BRÄKLING, 2000). A análise se apoia nos pressupostos teóricos do Funcionalismo e da Linguística Cognitiva (SILVA, 1997, 2001, ACHARD, 1998, LANGACKER, 1990, TRAUGOTT, 2010, VESTERINEN, 2006, 2012, entre outros). Pudemos comprovar que há preferência de uso do predicativo preciso, seguido do necessário e nenhuma ocorrência de obrigatório. Há também maior número de ocorrências da obrigação material, seguido de necessidade e menor uso de obrigação interna. Verificamos também que os graus de subjetividade variam de acordo com o modo verbal e com o preenchimento do sujeito da oração completiva |