Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Menezes Junior, Gilson Lauri Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15324
|
Resumo: |
Partindo de uma perspectiva que compreende uma interação mútua entre discurso e gramática, este trabalho objetiva investigar como a construção subjetiva deôntica, [ oração matriz (verbo ser3ª pessoa do singular do modo indicativo + adjetivo deôntico [oração encaixada completiva com função sintática de sujeito forma finita e não finita], portanto, categorizada de modo relativamente esquemático, é utilizada como um recurso de movimento argumentativo que modaliza o enunciado, escamoteando o posicionamento do falante em relação ao entorno discursivo (Neves, 1996). O resultado pode ser observado no efeito “ilha”, conforme DIAS & BRAGA (2018), já que o valor semântico mais impessoal da construção subjetiva contrasta com o cotexto discursivo marcado por opiniões, experiências pessoais, etc (DIAS, 2013). A análise deste trabalho recorrerá a uma abordagem qualitativa do gênero discurso de deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, entre abril e novembro de 2016. Foram selecionados 3 discursos com um total de 4 ocorrências de construções subjetivas deônticas, com todas as quatro ocorrências sendo identificadas dentro do componente argumentativo da posição (SCHIFFRIN, 1987). Acionam-se os pressupostos teórico-metodológicos de conexão de orações do funcionalismo em interface com a proposta de argumentação discursiva da Sociolinguística Interacional.(SCHIFFRIN, 1987). Parte-se da hipótese de que a construção subjetiva deôntica é utilizada para direcionar, no movimento argumentativo, a posição do falante. Os resultados comprovam a hipótese deste direcionamento, constatando-se ainda que o falante recorre às estratégias de neutralidade e de generalidade |