Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Michelli Souza Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35569
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Resumo: |
Introdução: A disfunção renal altera o nível, a composição e a qualidade dos lipídeos plasmáticos, favorecendo o risco aterogênico. De fato, pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) tem como principal causa de óbito, as doenças cardiovasculares (DCV), sendo a dislipidemia um dos principais fatores de risco para DCV na DRC. Nesse contexto, algumas estratégias não farmacológicas têm sido propostas como alternativas terapêuticas adjuvantes para modular a dislipidemia na DRC. Estudos em humanos e animais fornecem evidências de que dietas ricas em vegetais crucíferos podem modificar o perfil lipídico plasmático e reduzir o risco cardiovascular. Diante desse cenário, o sulforafano (SFN), isotiocianato encontrado em vegetais crucíferos, conhecido por suas propriedades antimicrobianas, antioxidantes e anti-inflamatórias, pode emergir como nova estratégia para mitigar a dislipidemia na DRC. Objetivo: Avaliar os efeitos do sulforafano no perfil lipídico e marcadores de risco cardiovascular em pacientes com DRC em hemodiálise (HD). Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico, duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, no qual, participaram 30 pacientes em tratamento HD regular por pelo menos 6 meses na clínica Associação Renal Vida de Blumenau (SC), randomizados em 2 grupos: SFN (1 sachê/dia de 2,5g, contendo 1% extrato de sulforafano) ou placebo (1 sachê/dia de amido de milho, colorido com clorofila) durante 2 meses. As coletas de sangue foram realizadas antes e após suplementação dos pacientes, o perfil lipídico, a proteína C-reativa (PCR) e outros parâmetros bioquímicos de rotina foram analisados através de kits comerciais (Bioclin). Também foi realizada a avaliação da ingestão alimentar, através do preenchimento do recordatório de 24h, por 3 dias distintos. Resultados: 30 pacientes concluíram o estudo: 14 no grupo SFN ( 57,5 ±14 anos, 7 homens, 25 ± 12,97kg/m2) e 16 no grupo placebo (57 ± 21,25 anos, 10 homens, 26,6 ± 5,5 kg/m2). Os dados obtidos revelaram que a intervenção com SFN elevou significativamente os níveis plasmáticos de HDL (P=0,038). Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que a suplementação com sulforafano parece modular os valores de HDL em pacientes em hemodiálise. |