Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Alberto Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/16596
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Resumo: |
O meme é definido por Shifman (2014) como um texto, considerado em conjunto temático e/ou formal, com espalhamento desenfreado e sucessivas replicações, de forte engajamento popular, ganhando novas versões e com significado alterado, reapropriado. Partindo dessas características, neste trabalho, o meme, tomado como gênero hipertextual sintético, de caráter verbo-visual, configuração simples e linguagem acessível será analisado com o objetivo de identificação dos recursos discursivos que propiciam a participação popular em seu processo elaborativo. Acredita-se que mecanismos que instauram o riso e/ou a crítica, por exemplo, bastante frequentes nos textos desse gênero, pautados em representações sociais, identidades discursivas e valores partilhados pelos grupos, permitem não só a fácil apropriação enunciativa, como também a replicabilidade próprias do meme. Essa é a tese a ser defendida, através de uma pesquisa qualitativa, cujos fundamentos se assentam em extensa revisão bibliográfica fundamentada, do ponto de vista teórico-metodológico, em um estudo interdisciplinar, com destaque para Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, de Patrick Charaudeau. Comparecem, também, estudos discursivos ligados aos conceitos de representações sociais, imaginários sociodiscursivos, ethos e efeitos patêmicos, entre outros. O corpus compõe-se de peças da coletânea de memes de ação popular denominada Desafio do Balde de Gelo, postada em plataformas digitais (Facebook, Instagram e Youtube), cuja escolha se deu por ser a campanha na internet com maior engajamento até hoje registrado, além de os canais em que circularam se tratarem de plataformas abertas acessíveis a todos que desejarem |