Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Reis, Fabio Tófolo |
Orientador(a): |
Moreira, Paulo Roberto Staudt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9170
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Resumo: |
O presente trabalho teve como foco de pesquisa o projeto lançado pelo governo do Império do Brasil em 1870, com a finalidade de importar mão de obra chinesa, estando em vigor até 1883, quando se deu o seu abandono. O objetivo central consistiu em analisar as representações forjadas pelas elites brasileiras acerca do chinês, a partir das discussões e materiais produzidos em torno das questões que se abriram sobre a Para a análise do objeto proposto, considerou-se operacional o conceito de“representações”, segundo a definição elaborada por Roger Chartier, tendo em vista que propõe identificar como que a realidade social é construída a partir de um determinado grupo social. A guisa de conclusão, verificou-se que as elites brasileirasvisavam inserir os chineses no país como instrumentos de trabalho, sob um regime de servidão contratual que estipulava módica remuneração e tempo de serviço, de modo a lhes impossibilitar que pudessem se tornar cidadãos, amparando-se para tanto, em teorias raciais que postulavam a sua inferioridade e portanto, um elemento indesejado para a constituição do povo nacional. As principais fontes utilizadas foram:o “Decreto n° 4547” de 1870, que deu início ao projeto de importação de mão de obra chinesa; “Demonstração das Conveniências e Vantagens à Lavoura no Brasil pela Introdução de Asiáticos (da China)”, publicada em 1877 pela Sociedade Importadora de Trabalhadores Asiáticos, companhia criada com tal finalidade; o “Congresso Agrícola”, realizado no Rio de Janeiro em 1878; os “Anais” do Parlamento, sobretudo do ano de 1879; e documentos produzidos pela Sociedade Antiescravidão, entidade britânica. |