Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Luciana |
Orientador(a): |
Silva, Rosimeri Aquino da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233350
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Resumo: |
Partindo do princípio de que o sistema capitalista traz no seu cerne a violência, os fundamentos da escravidão e o racismo, o objetivo nesta dissertação é identificar, na formação histórica do Brasil, os elementos originalmente constitutivos do capitalismo, entender se – e de que forma – esses fatores se relacionam com o fenômeno da violência policial no Brasil e compreender como a doutrina positivista influencia nos efeitos desses fenômenos na sociedade brasileira. A partir deste arcabouço teórico, a pesquisa empírica busca compreender se e como os agentes policiais percebem a influência do racismo em suas atividades profissionais. Para tanto, foram realizadas nove entrevistas com agentes das forças policiais, entre guardas municipais e policiais militares da Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A partir de 11 perguntas, entre os resultados, destaca-se que, dos nove entrevistados, apenas dois fazem conexão entre a situação das pessoas abordadas com os mecanismos estruturais racistas que fazem com que os negros brasileiros sejam a maior parte da população pobre ou em extrema pobreza. Neste sentido, compreende-se que é urgente que as instituições de segurança pública assumam formação ampla e profunda de seus agentes para saber o que é racismo, identificá-lo e conseguir superá-lo. Atribuir ao agente de segurança pública individualmente a responsabilidade pela busca do conhecimento dos fatos históricos, dos eventos motivados pelo racismo que constituem a história social e econômica do Brasil não nos ajudará a superar a herança da violência racista e fará com que permaneçamos mais tempo imersos na brutalidade colonial que tão profundamente marca a história do nosso país e da nossa sociedade. |