Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Bruno Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31018
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Resumo: |
Os ruminantes podem ser infectados por diferentes estirpes de Leptospiras. Os mais frequentes são os membros do sorogrupo Sejroe, os quais determinam infecções crônicas e muitas vezes subclínicas. Dentre estas, recentemente foram descritas estirpes autóctones da espécie Leptospira santarosai. Apesar da importância da infecção genital crônica natural, a relação parasita-hospedeiro a longo prazo no trato genital continua a ser esclarecida. Poucos estudos conseguiram reproduzir a infecção genital em condições experimentais, porém seu caráter crônico nunca foi comprovado. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi reproduzir experimentalmente a leptospirose genital crônica com estirpes autóctones de Leptospira santarosai do sorogrupo Sejroe. Um total de seis ovinos foram estudados, divididos aleatoriamente em três grupos experimentais, e cada grupo foi inoculado com uma estirpe do sorogrupo Sejroe (FV237, FV52 e U81). Foi realizada coleta de sangue (sorologia e PCR), urina e muco cervico-vaginal (PCR), bem como o acompanhamento do estado clínico, hematológico e bioquímico dos animais. Nos dias 30, 60 e 90 pós infecção (p.i.) foram coletados por via cirúrgica fragmentos de tecido uterino para biópsia, liquido de lavagem uterina, além de aspiração folicular. Não houve sinais clínicos ou alterações hematológicas/bioquímicas em nenhum dos animais, e sororeatividade foi detectada a partir do dia 4 p.i. O grupo inoculado com a estirpe FV237 apresentou o maior número de amostras positivas no trato genital, até o dia 90 p.i.. O modelo experimental de infecção genital leptospírica crônica foi assim estabelecido com sucesso, usando estirpes autóctones. Tal fato permite uma melhor compreensão da fisiopatologia da leptospirose genital crônica em ruminantes e consequentemente da doença reprodutiva. |