Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Damasceno, Luísa Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37561
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Resumo: |
Atualmente, temos sido convidados com frequência a identificar nossos sofrimentos e comportamentos a algum transtorno mental e a enxergar subitamente doenças por trás das dificuldades escolares de nossas crianças. Os biodiagnósticos em psiquiatria tornaram-se bens consumíveis em tempos de neoliberalismo. A intenção dessa pesquisa-intervenção foi a de ampliar esse campo de análise e a buscar pistas desmedicalizantes para a construção de práticas substitutivas. Como uma primeira aproximação do problema, mapeamos o campo discursivo da medicalização por meio de uma investigação bibliográfica. Em seguida, colocamos em análise nosso próprio processo de formação, entendido enquanto pista desmedicalizante guarda-chuva, que engloba diversas outras. Trouxemos experiências de intervenções em diferentes dispositivos, como um serviço ambulatorial de psiquiatria infantil e o atendimento em consultório privado. Compreendemos que o modo como têm sido conduzidos os atendimentos e acolhidos as queixas escolares nesses espaços, assim como as escolhas metodológicas de trabalho, apontam para práticas psicológicas e psiquiátricas desmedicalizantes. Por fim, analisamos os efeitos do acontecimento-pandemia em nossas vidas, nossos atendimentos e seus atravessamentos nesta pesquisa. |