Lúcia Murat: trajetos de vida pela ditadura civil-militar: sensibilidades cinematográficas e história pública (1989 - 2012)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Monteiro, Ygor Pires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13429
Resumo: Este trabalho busca compreender e problematizar os "trajetos cinematográficos" da diretora Lúcia Murat a partir de suas experiências representadas nas leituras construídas em torno da ditadura civil-militar (1964-1985) pelos filmes "Que bom te ver viva" (1989), "Quase dois irmãos" (2004), "Uma longa viagem" (2011) e "A memória que me contam" (2012). Estas produções cinematográficas, ao longo do tempo, foram marcadas por transformações na visão e na imagem da cineasta sobre o regime autoritário e sobre sua própria atuação de resistência; algo que demonstra como diferentes reconstruções do passado (usos do passado para construção de narrativas públicas sobre a história) foram realizadas em diferentes contextos históricos - com questões específicas produzidas por vivências experimentadas por Lúcia Murat. Esse processo foi analisado por meio do cruzamento de reflexões acerca de estudos de cinema, memória, história das emoções e trajetórias de vida, permitindo desvelar uma "comunidade de emoções" que abriga e compartilha dentro de si valores, anseios, projetos e leituras próprias daqueles que vivenciaram a repressão e outras dimensões do autoritarismo