[pt] A VOZ DO OUTRO NO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO: A QUESTÃO DA PRIMEIRA PESSOA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: EDUARDO MIRANDA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14522&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14522&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14522
Resumo: [pt] O objetivo da dissertação é investigar a construção da narrativa em primeira pessoa no cinema de ficção brasileiro contemporâneo, levando em conta a crítica que se fez, nos anos 70, à voz do saber e ao uso da terceira pessoa, predominante no discurso do Cinema Novo - fruto de um período em que as artes caminhavam em consonância com um projeto coletivo e igualitário de nação, confiantes na importância do papel do artista para a conscientização do povo. Parte-se da conjunção, no pós-golpe militar, entre a autocrítica dos cineastas intelectuais e o surgimento do cinema direto, com captação simultânea de imagem e som, para pensar os desdobramentos da proposta de dar voz ao outro de classe no cinema da atualidade. A ascensão da primeira pessoa no documentário brasileiro, com a ênfase dada à entrevista, fornece subsídios para compreender o debate ético que se trava em torno da ficção cinematográfica em primeira pessoa, neste início do século XXI. No recorte da dissertação, os seguintes filmes foram selecionados como objeto de análise: O homem que copiava (2003), de Jorge Furtado, Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles e Tropa de Elite (2007), de José Padilha.