Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Andréa Márcia Santos de Miranda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/1683
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Resumo: |
A implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) e das Diretrizes curriculares Nacionais (DCNs) para a formação do fisioterapeuta trazem reflexões acerca da prática do profissional fisioterapeuta nos serviços de saúde coletiva. Na atenção básica (AB), o fisioterapeuta ainda carece de uma identidade que expresse de forma clara, para a compreensão dos atores envolvidos, a sua postura e papel nas ações que este cenário impõe. As análises e reflexões que este estudo propõe, apoiam-se nas observações da pesquisadora, fisioterapeuta, inserida numa unidade da rede municipal de saúde do município de Niterói e que vem desenvolvendo sua prática num cenário de AB. Segue com os objetivos de conhecer como se efetiva a prática profissional do fisioterapeuta que atua na AB do município de Niterói-RJ; identificar o perfil do profissional fisioterapeuta que atua na Atenção Básica do município de Niterói-RJ; descrever como a formação deste profissional o instrumentalizou para a prática de cuidados na AB; e indicar como produto, à gestão municipal de saúde de Niterói/RJ, uma oficina com propósito de repensar a atuação do fisioterapeuta na AB. A metodologia adotada é descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. Os participantes foram os fisioterapeutas inseridos nas policlínicas do município de Niterói e a coleta de dados se deu por meio de entrevistas semi estruturadas, gravadas, transcritas, analisadas e organizadas em três categorias temáticas: a hegemonia curativo-reabilitadora; a fragilidade da capacitação para atendimento das demandas; a mobilização para ressignificação da prática do fisioterapeuta na AB. Os participantes deixam evidenciado que a formação para o SUS só acontece após a implementação das DCNs, porém mantendo a visão curativo reabilitadora. Expressam uma carência na oferta e na procura por capacitações, seja na educação continuada ou na educação permanente, para a prática na AB e apontam ações incipientes para uma prática de prevenção e promoção da saúde. Apesar de frágeis, conclui-se que essas ações são a mola propulsora para uma nova identidade do fisioterapeuta na AB, que deverá mudar o seu objeto para o controle de riscos e agravos e não mais controle de danos, prezando pela co-gestão do usuário para a solução das demandas sociais |