Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dias, Julia Santos Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3821
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Resumo: |
Nesta dissertação busca-se entender como a publicidade infantil vem utilizando a segmentação por gênero em seus anúncios e quais as representações e estereótipos mais presentes. Para isso, parte-se da epistemologia feminista e da semiologia, considerando a publicidade como uma “tecnologia de gênero” (LAURETIS, 1990). A hipótese aqui levantada é de que a lógica do consumo e da publicidade, cada vez mais presente no universo infantil, tende a aumentar sua segmentação por nichos e categorias, contribuindo para a separação entre gêneros na infância. Para isso, as técnicas de marketing para crianças, bem como o debate sobre a regulamentação da publicidade infantil, são levadas em conta para se entender de que forma o gênero funciona como estratégia publicitária. Analisou-se comerciais voltados para o público infantil em horários e canais destinados a esse público na televisão aberta e fechada: nos programas Bom Dia & cia, do SBT, e Detetives do Prédio Azul (DPA), do Gloob. Nas peças publicitárias pesquisadas, observa-se um alto nível de segmentação por gênero. Os produtos para meninos são apresentado com características ligadas à força e à velocidade, remetendo-se à figura do super-herói. Já os comerciais para meninas oscilam entre representações clássicas da feminilidade, ligada ao cuidado com os outros e à maternidade, e ideais modernos de mulher, que sempre remetem a cuidados com a beleza, a moda e o consumo, ligados ao ideal de musa. Essas duas representações, embora pareçam antagônicas, convergem em diversos momentos, em uma imagem de uma “super- mulher”. Negociações e adaptações nas estratégias das marcas são sentidas como respostas às mudanças na sociedade e às reclamações e protestos de consumidores. Ainda assim, essa novas estratégias muitas vezes reforçam a divisão por gênero e acabam por fortalecer alguns estereótipos |