Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ohouan, Camila Asato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-153118/
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Resumo: |
Uma experiência enquanto professora com um aluno que brincava com bonecas, maquiagem e saias, foi a primeira oportunidade que tive de refletir sobre as questões de gênero na escola e foi a motivação para iniciar os estudos de gênero que redundaram nesta dissertação. A pesquisa foi realizada numa escola municipal de educação infantil em São Bernardo do Campo (SP), a mesma em que atuo como coordenadora pedagógica. Numa abordagem qualitativa, realizei observações dos momentos de brincadeira na escola para compreender, a partir da ótica das crianças, como elas vivenciam as relações de gênero. Esta pesquisa se vincula à área de estudos de gênero e para perceber a criança como protagonista da ação houve aproximação teórica com os autores da área da Sociologia da Infância Os resultados mostraram que os meninos e as meninas participantes desta pesquisa transitavam pelas brincadeiras, em alguns momentos com polarização das expetativas de gênero muito clara (brincadeiras de menino versus brincadeira de menina) e em outros com fronteiras que não se fixavam (como no caso das brincadeiras de super-heróis e salão de beleza). Enquanto em algumas situações era clara a ruptura das expectativas sociais de gênero nas brincadeiras entre as crianças, em outras essas rupturas eram tão sutis que poderiam passar desapercebidas. Conclui-se então que as crianças, nas situações de brincadeira, não só reproduzem, mas também rompem e ressignificam os padrões de gênero esperados e que essa dinâmica contraditória pode ser utilizada pelos/as educadores/as para ampliar os repertórios disponíveis tanto para meninos quanto para meninas. |